Perguntaram me ontem o que e a hepatite no chat do fb e achei esta ser a melhor maneira de responder para as pessoas que conhecem o blog sabem que temos ja falado de varios assuntos sociais porque o nosso objectivo e entreter a sociedade, e tambem passar um pouco de conhecimento, por tanto se quiseres enviar a tua cena envie pra nos no nosso email, ou por mensagem no Facebook...
O que é a Hepatite?
 A
hepatite é basicamente uma infecção no fígado . Existem vários tipos de
hepatites e a gravidade da doença é variável em função disso e também
dos danos já causados ao fígado quando a descobrimos. Dependendo do seu
tipo a hepatite pode ser curada de forma simples, apenas com repouso, ou
pode exigir um tratamento mais prolongado e algumas vezes complicado e
que nem sempre leva à cura completa, muito embora consiga-se em muitos
dos casos controlar e estagnar a evolução da doença. As hepatites
podem ser provocadas por bactérias, por vírus, entre os quais estão os
seis tipos diferentes de vírus da hepatite (A, B, C, D, E e G ) e também
pelo consumo de produtos tóxicos como o álcool, medicamentos e algumas
plantas. Uma hepatite pode tornar-se crónica e pode evoluir para uma
lesão mais grave no fígado ( cirrose ) ou
para o carcinoma hepático (
cancro do fígado ) e em função disso provocar a morte. Mas, desde que
detectadas, as hepatites crónicas podem ser acompanhadas, controladas e
mesmo curadas.
Existem ainda as hepatites auto-imunes que são no
fundo uma espécie de uma perturbação do sistema imunitário, que sem que
se saiba ainda porquê, desenvolve auto-anticorpos que atacam as células
do fígado, em vez de as protegerem. Os sintomas são pouco específicos,
semelhantes aos de uma hepatite aguda, podendo, nas mulheres, causar
alterações no ciclo menstrual. Esta hepatite, ao contrário da hepatite
vírica, atinge sobretudo as mulheres, entre os 20 e os 30 anos e entre
os 40 e os 60, pode transformar-se numa doença crónica.
Todos os
tipos de hepatite exigem sempre uma visita a um médico-especialista e um
acompanhamento adequado. Por vezes, ter hepatite não chega a ser um
grande problema, já que o organismo possui defesas imunitárias que, em
presença do vírus , reagem produzindo anticorpos, uma espécie de
soldados que lutam contra os agentes infecciosos e os aniquilam. Mas
infelizmente, em muitos casos, estes não são suficientes para travar a
força do invasor e, então, é necessário recorrer a tratamentos
antiviricos.
Há ainda muito a estudar nesta área, a investigação
científica tem percorrido um bom caminho na luta contra a doença, tendo
conseguido já elaborar vacinas contra as hepatites A e B, (que
permitiram reduzir consideravelmente a sua propagação) e descobrir
substâncias (como os interferões) que podem travar a multiplicação do
vírus e constituir uma esperança de prolongamento de vida para muitos
doentes. Estes tratamentos, contudo, são dispendiosos, apresentam
diversos efeitos secundários que podem variar de paciente para paciente,
algumas contra-indicações que impossibilitam ou atrasam a prescrição e
nem sempre estão disponíveis nos países em desenvolvimento, que são as
zonas mais afectadas.
Os vírus da hepatite podem ser transmitidos
através da água e de alimentos contaminados com matérias fecais
(hepatites A e E ), pelo contacto com sangue contaminado (B, C, D e G ) e
por via sexual (B e D ). Os vírus têm períodos de incubação diferentes
e, em muitos casos, os doentes não apresentam sintomas . As hepatites A e
E não se tornam crónicas, enquanto a passagem ao estado crónico é
bastante elevada na hepatite C , e comum na hepatite B, D e G, embora
nesta última, a doença não apresente muita gravidade.
Ao
contrário de outras doenças, os doentes com hepatite crónica, desde que
esta tenha sido detectada antes de ter causado maiores danos hepáticos ,
podem ter um quotidiano muito próximo do normal, não tendo de ficar
inactivos, isolados dos demais ou cumprir dietas rígidas, mas têm de
conhecer as suas limitações e aprender a viver com a hepatite .
O
Fígado é entretanto um órgão com grande capacidade regenerativa e esse é
um aspecto favorável. Por outro lado, trata-se de um órgão que, via de
regra, não apresenta sintomas externos de deterioração. Por isso muitas
vezes os pacientes com hepatites só o descobrem já numa fase complicada
da doença e dai também a importância de serem realizados rastreios que
possibilitem a detecção do vírus no sangue ( no caso das hepatites
virais).
As hepatites virais podem ser agudas ou crónicas. A
maior parte das hepatites agudas curam-se, no entanto, algumas podem
evoluir para hepatite crónica. Chama-se crónica à hepatite que não cura
ao fim de 6 meses. Como já dissemos, a hepatite crónica pode dar origem a
cirrose e, mais raramente, a cancro do fígado.As hepatites virais , na
maior parte dos casos não apresentam qualquer sintoma, podem originar
queixas semelhantes às da gripe, ou então causar cor amarelada dos olhos
e da pele (icterícia), urina escura cor do vinho do Porto, falta de
apetite, náuseas, vómitos, cansaço.... A maior parte das pessoas com
hepatite crónica nunca teve qualquer sintoma, mas é possível saber se se
tem hepatite, através de uma simples análise ao sangue. Não existe
tratamento específico para a maioria das hepatites virais agudas, mas,
como também já referimos, existe tratamento para as hepatites virais
crónicas, que podem resultar na cura ou, na pior das hipóteses, no
controlo da doença, dependendo do estágio em que foi descoberta.
As
hepatites virais podem afectar qualquer ser humano, independentemente
da idade, do sexo, da raça e do estrato sócio-económico. As hepatites
virais são doenças frequentes, mas é possível a sua prevenção e mesmo a
sua cura.
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